Natal: O Amor encarnado
Ao celebrarmos o Natal do Senhor Jesus, celebramos também o infinito amor de Deus para com a nossa humanidade. É prova de amor da parte de Deus Pai enviar o Seu Filho único não para julgar o mundo, mas para salvá-lo (cf. Jo 3,17). Queremos agradecer e louvar o Deus da vida por tudo o que Ele faz para o nosso bem. É feliz quem responde com amor o plano de amor de Deus. Toda pessoa que age livre e amorosamente dá testemunho desse amor. Este é o valor do Natal do Senhor.
Não estamos sozinhos. Temos a certeza de que somos sustentados pela graça divina. A graça nos torna fortes, quando nos sentimos fracos; ela nos ilumina, quando o nosso entendimento falha; ela nos coloca no caminho seguro, quando preferimos caminhos tortuosos; ela devolve a alegria, quando sentimos a tristeza; ela nos acompanha para que sejamos fiéis ao amor redentor de Deus. Pois, não pertencemos ao mundo (cf. Jo 17,16), e sim, vivemos para Deus (cf. Lc 20,38).
Santo Afonso de Ligório, ao escrever a Novena de Natal afirma que Deus quis começar a sua infância num estábulo, a fim de confundir o nosso orgulho, e prega com exemplo o que mais tarde havia de pregar à viva voz: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). Assim, o nascimento do Filho de Deus valoriza os desvalorizados da sociedade. A vinda de Jesus ao mundo enche-nos de alegria, paz e amor. No “aniversário” de Jesus quem ganha presentes somos nós!
Deus sabe que aderimos melhor aos propósitos e desafios ao sermos presenteados com algum tipo de recompensa. Por isso, Ele quis nos recompensar com o Seu amor encarnado na história da humanidade. “O Amor de Cristo nos uniu”, respondemos na Missa. O Amor de Cristo nos une porque Ele deseja ansiosamente ficar unido conosco desde o nosso nascimento até a nossa morte.
Nossa Senhora do Perpétuo, Mãe do Redentor esteja perto de nós na alegria da chegada do Salvador da humanidade.
Padre Cássio Santos da Silva Oliveira, C.Ss.R.