O Santuário
Construída no bairro Amambaí, a inauguração da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aconteceu no dia 3 de agosto de 1941. Mas a paróquia teve início dois anos antes, em 1939, fundada pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, ficando sob os cuidados da Congregação do Santíssimo Redentor dos Missionários Redentoristas.
A igreja foi tombada, no 13 de julho de 2018, como patrimônio histórico do município. Conforme o documento do tombamento, o processo é justificado por seu valor histórico e arquitetônico. No dia 3 de setembro de 2019, foi publicado novo decreto tomando todo conjunto arquitetônico do Santuário, composto pela Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o Velário e o Prédio da Antiga Casa Paroquial dos Padres Redentoristas, atual Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Campo Grande.
Construída no bairro Amambaí, a inauguração da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aconteceu no dia 3 de agosto de 1941. Mas a paróquia teve início dois anos antes, em 1939, fundada pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, ficando sob os cuidados da Congregação do Santíssimo Redentor dos Missionários Redentoristas.
A igreja foi tombada, no 13 de julho de 2018, como patrimônio histórico do município. Conforme o documento do tombamento, o processo é justificado por seu valor histórico e arquitetônico. No dia 3 de setembro de 2019, foi publicado novo decreto tomando todo conjunto arquitetônico do Santuário, composto pela Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o Velário e o Prédio da Antiga Casa Paroquial dos Padres Redentoristas, atual Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Campo Grande.
Os projetos originais da Igreja e da residência dos redentoristas nasceram juntos. Ambos são datados de 9 de novembro de 1939 e possuem Joaquim Teodoro de Faria como responsável técnico, que até mesmo foi nomeado prefeito de Campo Grande na década de 40, segundo o documento do processo de tombamento do Santuário. Mas a construção da Igreja teve início em 1940, conforme a data entalhada na Pedra Fundamental, localizada a esquerda de quem entra no Santuário.
A arquitetura impressiona muitos devotos. É considerada uma das mais belas igrejas do Estado e os estudos arquitetônicos mostram que foi inspirada na Basílica de Santo Apolinário em Classe, localizada em Ravena (Itália).
A cor avermelhada da igreja é originária do material da Cidade Morena empregado na alvenaria. O brilho presente na edificação é devido a utilização de pó de mica, um dos três componentes do granito.
Naquele tempo, Campo Grande começava a se desenvolver no então estado de Mato Grosso. Localizada a direita do córrego Segredo e próxima a linha ferroviária que por muito tempo esteve em atividade, a Igreja foi construída em meio ao conjunto militar.
Por isso é possível afirmar que o Santuário foi fundamental para o desenvolvimento e arruamento do então pujante bairro Amambaí. A Avenida Afonso Pena ainda não possuía o prolongamento até a região. As ruas principais eram em torno da Cabeça de Boi.
No dia 10 de janeiro de 1999, o então Arcebispo de Campo Grande, Dom Vitorio Pavanello, publicou o decreto de elevação da Igreja a Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, motivado pelas tradicionais novenas que acontecem todas as quartas-feiras.
O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ainda contribuiu para o surgimento de novas paróquias, como a Cristo Luz dos Povos (26/03/1967), Nossa Senhora Auxiliadora (30/05/1971), Nossa Senhora da Conceição Aparecida (08/12/1982), Cristo Bom Pastor (01/12/2000) e Santo Afonso Maria de Ligório (12/02/2011). Atualmente, apenas a comunidade Santo Agostinho faz parte da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
O Santuário passou a ter caráter Estadual com a publicação da Lei de dezembro de 2017 que tornou Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a Padroeira de MS.
Atualmente, o Santuário de Campo Grande é o que mais realiza novenas em todo o mundo, com 18 novenas, de hora em hora, a partir das 6h até às 23h, que reúne em média cerca de 25 mil pessoas.